quinta-feira, 14 de março de 2013

A importância da interatividade


Foto: Fernanda Sá; Agradecimentos: Carinhoso e Tok Stok




forma mais comum de incentivar a interação no dia a dia é dividir a turma em grupos. Mas é preciso garantir que essa forma de trabalho gere bons frutos. Infelizmente, ainda é comum os pequenos nem conversarem entre si até o professor dar orientações sobre o que fazer. O professor César Coll, do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, na Espanha, desenvolveu uma teoria para explicar a influência positiva da relação entre os pequenos na escola - e a batizou de construção colaborativa do conhecimento. Segundo Coll, a aprendizagem se dá justamente no momento em que as crianças, no auge do conflito de idéias, precisam buscar soluções. Muita gente ainda acha que elas não vão conseguir encontrar conclusões coletivas baseadas em suas hipóteses individuais e que, portanto, o melhor é dar as respostas certas de uma vez. "Cabe ao educador compreender que também as crianças podem construir o saber, que o conhecimento não está apenas nas mãos dele", diz a consultora pedagógica de NOVA ESCOLA, Regina Scarpa.

César Coll apóia sua teoria nas idéias do suíço Jean Piaget (1896-1980) e do russo Lev Vygotsky (1896-1934). "É necessário que o professor deixe de ser um mero conferencista e estimule a pesquisa e o esforço, em vez de se contentar com a transmissão de soluções já prontas", escreveu Piaget em Para Que Serve a Educação?, de 1973. Segundo ele, a criança não é um robô, que apenas retém as informações tal como elas lhe são apresentadas, mas um sujeito que interpreta o que a escola se propõe a ensinar. Em outras palavras, toda criança constrói o conhecimento intermediada pelo outro.

Já Vygotsky diz que as interações sociais são as alavancas do processo educativo. Segundo ele, é essencial a turma travar contato com o maior número de pessoas, adultos e crianças, inclusive os colegas, numa relação de ajuda mútua. A você cabe o papel de ampliar o conhecimento, mas sempre partindo do que cada criança já sabe, com base em suas experiências prévias dentro e fora da escola. Escreveu Vygotsky: "Tanto quem ensina como quem recebe a informação aprende, pois, ao ensinar, o parceiro mais experiente reorganiza seu conhecimento e assim sabe cada vez mais". FONTE = ( NOVA ESCOLA)

terça-feira, 12 de março de 2013

Este video de Gabriel Pensador retrata um pouco da realidade da nossa educação. educação que precisa ser pensada

quarta-feira, 6 de março de 2013



A percepção do negro na cultura brasileira
Durante todo período histórico do Brasil, observamos que o negro sempre sofreu marginalização não por terem uma cultura condizente com os padrões da sociedade, a percepção era excludente em relação a sua cultura até mesmo com próprio negro que vivia dentro dela.
A autonomia do negro se construiu através de muitas lutas e conflitos diante do progresso histórico social do Brasil e mesmo com a igreja católica exercendo sua soberania religiosa alguns negros mantiveram-se fixos em sua cultura, hábitos e religião.
Atualmente a cultura negra não é vista e tão valorizada como anteriormente, até porque a população afro-descedente, por sofrerem preconceito muita vezes rejeitam sua cultura para se adequarem aos padrões da sociedade que por diversas situações éticas e étnicas não respeita e não reconhecem a cultura como parte da historia do Brasil. Ter percepção do negro na cultura brasileira é analisarmos quão extenso é o preconceito que ele sofre por respeitar e cultivar sua cultura fugindo daquilo que a sociedade requer.
Portanto, para população afro-descendente exercer sua cultura é contradizer os padrões normais da sociedade que a todo o momento estar impondo que a sua cultura estruturada nos paradoxos da classe dominante afirmando implicitamente que a cultura afro é irrelevante  na formação cultural do Brasil